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quinta-feira, 10 de março de 2011

10/03/2011 - Controlem os criminosos, não as armas.
Veículo: Agência Viva Brasil / Veiculação: On-line - www.creators.com/conservative/walter-williams/control-criminals-not-guns.html
link do veículo: www.movimentovivabrasil.com.br

Prof. Walter Williams (entrevistado da Revista Veja nas “Páginas Amarelas”

Tradução: Danilo Lima

Sempre que há um tiroteio massivamente publicado, muitos clamam por leis de maior controle sobre armas, e não foi diferente com o assassinato recente do Sargento Stephen Liczbinki da polícia de Filadélfia. O Governador da Pensilvânia, Ed Rendell, e o Prefeito de Filadélfia, Michael Nutter, em uma carta à delegação congressional do estado exigindo a reconstituição à proibição federal da arma de assalto, disse, “Com essa legislação teremos feito um longo caminho para proteger aqueles que colocam suas vidas na linha todo dia por nós... Não existe desculpa para fazer o contrário.”


Leis de controle de armas não vão nos proteger de assassinatos. Nós precisamos de proteção contra o sistema de justiça criminal que os políticos criaram. Vamos dar uma olhada nele.


De acordo com o artigo do policial aposentado Michael P. Tremoglie, Filadélfia, “Who freed the cop-killer?” (Quem libertou os matadores de policiais?) para o jornal Philadelphia Dayly News (08/05/08), todos os três suspeitos de assassinato tinham ficha extensa. Levon Warner foi sentenciado em 1997 em sete anos e meio por roubo, um a cinco anos por posse de instrumento de crime e de cinco a 10 por conspiração criminal. Howard Cain foi condenado em 1996 por quatro acusações de roubo e sentenciado de cinco a 10 anos em casa acusação. Eric Floyd foi sentenciado de cinco a 10 anos em 1995 por roubo, preso novamente em 1999 por violação de condicional, e mais tarde, novamente preso em 2001 por dois roubos. Se esses criminosos não tivessem sido soltos, bem antes de terem pagado suas sentenças, o policial Liczbinski estaria vivo hoje. Então o que foi responsável por sua morte: armas ou um sistema prisional e condicional que soltou esses três criminosos? Tremoglie cita outros exemplos de criminosos com condenações por crimes violentos, desde roubo e assalto a assassinato, que entraram em condicional e mais tarde assassinaram policiais.


Um estudo, do jornal New York Times (28/04/06), dos 1.662 assassinatos nas cidades entre 2003 e 2005 descobriu que 90% dos assassinos tinham ficha criminal. Um estudo de Massachusetts reportou que em média, criminosos homicidas já praticaram nove crimes anteriormente. Livro de John Lott, “More Guns, Less Crime” (Mais armas, menos crimes), mostra que em 1988, nos 75 maiores condados nos EUA, mais de 89% dos assassinos maiores de idade tinham ficha criminal como adulto.


Poucos dias depois do assassinato de Liczbinski, o Governador Rendell disse em entrevista coletiva, onde participaram oficiais elegidos pelo estado e autoridades da segurança pública, “A hora chegou para os políticos decidirem. Vocês têm que decidir se estão do lado deles – dos homens e mulheres que vestem azul – ou se estão do lado do lobby das armas.” Ao invés de dizer “ou se estão do lado do lobby das armas.”, Rendell devia ter dito “ou se estão do lado dos criminosos e as cortes, promotores, prisões e juntas condicionais que fazem leves negócios com criminosos e os soltam para atormentar policiais e cidadãos de bem.”


Se existe uma função clara e básica do governo, é proteger os cidadãos dos criminosos. Quando a falha do governo se torna muito visível, como ela fica no assassinato de um policial, oficiais procuram bodes expiatórios e muitas vezes é a National Rifle Association (Associação Nacional de Rifles) e outros que procuram proteger a Segunda Emenda, direito de guardar e possuir armas. Nós ouvimos chamados por leis mais rigorosas para controle de armas quando o que é realmente necessário é mais controle sobre os criminosos.


Existem muitas leis de responsabilidade de terceiros. Eu acho que elas deviam ser aplicadas aos membros das juntas de liberdade condicional que liberam esses criminosos que viram as costas e voltam a cometer crimes violentos. Da forma como ela se mostrar agora, pessoas em juntas condicionais que libertam criminosos não temem o custo de suas decisões. Eu aposto que se os membros das juntas de condicional fossem responsabilizados ou forçados a servir o balanço da sentença (que é mais ou menos um balanço do tempo/serviço sentenciado) de um condenado em condicional que sai e comete mais crimes, eles iriam prestar mais atenção ao bem-estar da comunidade ao invés do bem-estar do criminoso. Vocês dirão, “Williams, sob essas condições, quem trabalharia na junta de condicional?” Existe algo a ser dito sobre isso.
link da matéria: www.creators.com/conservative/walter-williams/control-criminals-not-guns.html

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