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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sem dúvida, nossa mídia vive um dos momentos mais trágicos e melancólicos de sua longa existência. Leiam a seguir artigo da jornalista Roberta Alves...

Sem dúvida, nossa mídia vive um dos momentos mais trágicos e melancólicos de sua longa existência. Leiam a seguir artigo da jornalista Roberta Alves...

"Não pode passar batido um dos momentos mais patéticos do jornalismo brasileiro. Acredite quem quiser, mas órgãos de imprensa brasileiros como o jornal O Globo mandaram repórteres à França para reclamar com Richard Descoings, diretor do instituto francês Sciences Po, por escolher o ex-presidente Lula para receber o primeiro título Honoris Causa que a instituição concedeu a um latino-americano.
A informação é do jornal argentino Pagina/12 e do próprio Globo, que, através da repórter Deborah Berlinck, chegou a fazer a Descoings a seguinte pergunta: “Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?”.
No relato da própria repórter de O Globo que fez essa pergunta constrangedora havia a insinuação de que o prêmio estaria sendo concedido a Lula porque o grupo de países chamados Bric’s (Brasil, Rússia, Índia e China) estuda ajudar a Europa financeiramente, no âmbito da crise econômica em que está mergulhada a região.
A jornalista de O Globo não informa de onde tirou a informação. Apenas a colocou no texto. Não informou se “agrados” parecidos estariam sendo feitos aos outros Bric’s. Apenas achou e colocou na matéria que se pretende reportagem e não um texto opinativo. Só esqueceu que o Brasil estar em condição de ajudar a Europa exemplifica perfeitamente a obra de Lula.
Segundo o relato do jornalista argentino do Pagina/12, Martín Granovsky, não ficou por aí. Perguntas ainda piores seriam feitas.
Os jornalistas brasileiros perguntaram como o eminente Sciences Po, “por onde passou a nata da elite francesa, como os ex-presidentes Jacques Chirac e François Mitterrand”, pôde oferecer tal honraria a um político que “tolerou a corrupção” e que chamou Muamar Khadafi de “irmão”, e quiseram saber se a concessão do prêmio se inseria na política da instituição francesa de conceder oportunidades a pessoas carentes.
Descoings se limitou a dizer que o presidente Lula mudou seu país e sua imagem no mundo. Que o Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula. E que por ele não ter estudo superior sua trajetória pareceu totalmente “em linha” com a visão do Sciences Po de que o mérito pessoal não deve vir de um diploma universitário.
O diretor do Science Po ainda disse que a tal “tolerância com corrupção” é opinião, que o julgamento de Lula terá que ser feito pela história levando em conta a dimensão de sua obra (eletrificação de favelas e demais políticas sociais). Já o jornalista argentino perguntou se foi Lula quem armou Khadafi e concluiu para a missão difamadora da “imprensa” tupiniquim: “A elite brasileira está furiosa”."

A quem o jornalista acima classificou de "elite brasileira" ? FHC que não combateu a corrupção em seus governos inclusive desaparelhando a Policia Federal, protegendo bandidos de colarinho branco-esses sim seus principais eleitores-? As famílias Marinho e Civita que mamaram nas tetas da ditadura e se enriqueceram com ela? A Regina Duarte e outros artistas da Globo que fizeram campanha contra Lula? A Eduardo Azeredo,ex-governador de Minas, do PSDB, e quem inventou o mensalão? A jornalistas como Lucia Hipólito, Dora Kramer,Miriam Leitão, William Waak, Boris Casoy-esse pertenceu ao CCC-Comando de Caça aos Comunistas , durante a ditadura militar-, Arnaldo Jabor, e mais uma centena deles, que discriminam Lula por ele não ter curso superior? Afinal, quem é essa elite? Quanto ela representa no universo da população brasileira? Se 10% já é muito!!!!!!
Volto a dizer que a conjuntura econômico-financeira de nossos país é quem avaliza Lula e Dilma e, desabona os 8 anos de (des)governo dos tucanos.
Encerro citando tres frases de pensadores extraordiários:
-O favor gera amigos, a verdade, ódio - Terêncio
-Época triste a nossa, em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo - Einstein
-A inveja de muitos anuncia o merecimento de alguns - Marquês de Maricá

Jeferson Malaguti Soares
Ribeirão das Neves-MG

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Os militares e o poder

Ultimamente tenho visto as movimentações populares e profissionais se eclodirem por todo pais, e em todos os estados os governos usam seus grandes exércitos, para oprimir, e subjugar a população, isto ocorre em todas as movimentações, seja elas por que forem, os militares sempre fazem valer o poder dos governos, e como sempre os desembargadores sempre julgam o que e feito pelos governos como o correto, e declaram toda greve, ou invasão, ou movimentação como ilegal, e os militares usam de truculência e forte poder bélico, para contra as pessoas, com a desculpa de irrestrito cumprimento do dever, e como não bastasse à triste experiência de anos de ditadura, que levaram ao Brasil a inércia econômica e social, agora estes militares se aventuram nos legislativos, de vários estados, e também no congresso federal, onde usam as corporações, e se elegem, mas sempre valendo do seu poder hierárquico, e como sempre são pessoas saudosistas de um período que se deve ser esquecidos neste país, onde a liberdade, e a livre expressão eram seriamente oprimidas, onde esta a sociedade de direito, onde algumas classes se julgam melhores que outras, e ainda usam do poder institucional, para dominar toda uma sociedade, que por sua vez pode ser perigoso.
Estava analisando a situação especifica de Minas, onde o governo investe maciçamente na criação de novos policiais militares, estes por sua vez usurpam funções da policia judiciária, e quando se aposentam, encostam-se nas guardas municipais, estão construindo uma rede de dominação em todos os poderes, como foi feito na época dos anos chumbo, e vêm secretários de governos e quer dar lhes os poder de juízes (Judge Dredd), onde eles vão escolher quem vai para nas cadeias, e quem vai se apresentar posteriormente, se não bastasse os militares vão preparar seus oficiais com o curso de bacharel em direito, com intuito de usurpar mais uma vez a função da policia judiciária de Delegado de Policia.
E como no fato ultimo que mais nos deixa impressionado, o assassinato da juíza Patrícia Acioli, onde a cúpula do batalhão de São Gonçalo, onde o coronel da ativa, que comandava este batalhão, é acusado por outros policiais de ser o mandante da morte da juíza, fato este que muito nos intriga o fato de se matar um membro do judiciário apenas, porque a mesma estava em investigações contra a criminalidade dentro da PM daquele batalhão, onde estes organizados através de suas milícias cobravam e matavam, se julgando acima da lei, e quando esta lei se faz valer, este ainda não satisfeito, matam um representante do judiciário, e se não fosse este fator de tamanha ousadia, ainda usam todo o seu poder para intimidar testemunhas, e fazer com que as leis não sejam apuradas. Este fato é apenas para relatar como uma policia mal intencionada pode ser pior que qualquer crime organizado. Um fato que aconteceu no aglomerado da Serra, com assassinatos de 02 jovens inocentes por PMS, este fato teria sido passado despercebido, se a população não se rebelasse e mostrasse o outro lado do fato, onde foi provada a total falta de preparo deste policias desta operação, onde esperamos ansiosamente o julgamento destes por assassinatos em júri popular.
Não prego um estado anárquico, mas sim um estado que cuide de todos igualmente, com uma policia educada e cidadã, que esteja preparada para lidar com as pessoas, e sempre prevalecendo à democracia, e o estado pleno de direito, e sempre com governantes civis, e que a ditadura seja para sempre, uma pagina cada dia mais longe de nossa historia.


Rondinelli Lacerda Diniz
Graduando em serviço social
Membro do PCdoB de Ribeirão das Neves
ASP

ANA CLARA OTONI Siga em: twitter.com/OTEMPOonlineAssassino de policiais civil e militar é condenado há 46 anos de prisão

O assassino de dois policiais, um civil e outro militar, ocorrido em Governador Valadares, no Vale do Aço, em 2005, foi condenado a 46 anos de prisão. A decisão foi dada pelo juiz presidente do Tribunal do Júri, Éverton Villaron de Souza, que julgou o homem como culpado pela morte dos policiais, na sessão da última sexta-feira (23).

Ele foi enquadrado por homicídio qualificado, porte ilegal de armas de fogo, fuga de estabelecimento prisional mediante violência, roubos contra três pessoas e furto de armas da carceragem. Os fatos, que culminaram nesses crimes, ocorreram em 27 de agosto de 2005, no interior da cadeia pública de Governador Valadares.


O homem cumprirá a pena, em regime inicialmente fechado, em três meses de detenção, no regime aberto, e pagamento de 50 dias-multa. O valor fixado dia-multa é em 1/30 do salário mínimo vigente à época dos fatos. Por cada um dos homicídios qualificados o homem cumprirá 13 e 2 anos de prisão, respectivamente. Além disso, serão 10 dias-multa pelo porte ilegal de armas de fogo, três meses de detenção pela fuga, cinco anos e quatro meses de reclusão e 10 dias-multa para cada um dos três roubos cometidos. Para totalizar os 46 anos, o homem ainda cumprirá dois anos de reclusão e 10 dias-multa pelo crime de furto de armas de fogo na sala da carceragem.


Para o juiz, a culpa do homem é evidente já que ele executou todos os crimes pensando em fugir da cadeia. Foi negado ao réu o direito de recorrer em liberdade, devido ao grande número de penas aplicadas.

Policial civil perde R$ 38 mil e tem a arma roubada em "saidinha de banco" no Buritis FELIPE REZENDE

Um policial civil foi vítima do golpe conhecido como “saidinha de banco” no final da manhã desta terça-feira (27) no bairro Buritis, região Oeste de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, o detetive foi abordado por um homem logo após efetuar o saque em uma agência, na avenida Professor Mário Werneck.

Segundo os militares, o autor estava armado e levou aproximadamente R$ 38 mil. Ele ainda roubou uma pistola do policial.

Em seguida, o homem fugiu usando uma motocicleta. Até o início desta tarde, ele não havia sido localizado.

Justiça decreta prisão preventiva de acusados de espancar cruzeirense até a morte 27/09/2011

Por 3 votos a 0, o desembargador Alberto Deodato, da 1º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), decretou nesta terça-feira (27) a prisão preventiva dos 12 envolvidos na morte do torcedor do Cruzeiro, espancado até a morte, em Belo Horizonte, por integrantes da Galoucura. A Justiça já recomendou a expedição do mandato de prisão de todos os acusados.
De acordo com o magistrado, a decisão foi tomada com base no fato de os envolvidos apresentarem risco à sociedade. Alberto Deodato Neto, argumentou que “não há dúvidas de que a extrema gravidade e hediondez dos crimes praticados [homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado e formação de quadrilha], considerando-se suas formas brutais de execução e o fato de estarem relacionados com rivalidades entre ‘torcidas organizadas’ de clubes mineiros demonstram tratar-se de situação excepcional, que demanda a constrição cautelar”. E ainda afirmou que “o recolhimento dos envolvidos é medida de melhor guarida, como forma não apenas de se garantir a ordem pública, mas também para a conveniência da instrução criminal”.

Relembre o caso
Os suspeitos chegaram a ser presos em dezembro, mas acabaram sendo liberados por força de alvarás de soltura expedidos um mês após a detenção. De acordo com o inquérito da Polícia Civil, o grupo teria participação direta no assassinato de Otávio Fernandes, 19, na noite de 27 de novembro, em frente a um ginásio onde acontecia um evento de lutas marciais. O jovem foi espancado com barras de ferro e placas de sinalização de trânsito. Câmeras de segurança do local gravaram as cenas de agressão entre os torcedores dos times rivais.

Apesar de o evento de MMA ter princípio unicamente esportivo, cerca de 20 torcedores do Cruzeiro tentavam entrar quando um grupo de mais de cem atleticanos foi para cima dos rivais. O grupo menor tentou fugir, mas foi encurralado na porta da casa de eventos. Com apenas quatro policiais do Batalhão de Choque no local, a briga ficou incontrolável.
O torcedor, morador do bairro Santa Efigênia, morreu por perda de massa encefálica. Outro cruzeirense, de 39 anos, morador de Ribeirão das Neves, também foi atingido com golpes na cabeça e está internado em estado grave no HPS João XXIII.

O confronto durou poucos minutos, mas foi o suficiente para virar uma confusão generalizada.
Governador pede aos poderes Legislativo e Judiciário para que apertem os cintos, pois, diferentemente dos anos anteriores, gastos de 2012 não podem ultrapassar os de 2011.

O apelo já foi feito. Em reunião no dia 6 com representantes do Legislativo, Judiciário e Ministério Público, o governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) foi claro: pediu que em 2012 o gasto em investimentos e custeio de todos eles siga as cifras deste ano. Somente o custo com a folha de pagamento poderá ser maior, até porque é inevitável o crescimento vegetativo, causado por exemplo pela concessão de benefícios previstos em lei (quinquênio, biênio) ou promoções na carreira do servidor. Mas, a julgar pelos últimos cinco anos, as expectativas não são nada boas.

Uma rápida olhada nos números da execução orçamentária entre 2006 e o ano passado mostra que a cada ano o custo com os poderes aumenta, em média, 10%. Para ter uma ideia, nos últimos cinco anos os gastos do Ministério Público e Assembleia Legislativa quase dobraram: de R$ 587 milhões para R$ 905 milhões e de R$ 469 milhões em 2006 para R$ 835,1 milhões, em 2010, respectivamente. O crescimento no Tribunal de Justiça mineiro não fica atrás. Há cinco anos o órgão consumiu R$ 1,7 bilhão, R$ 1 bilhão a menos que no ano passado. Para 2011, a previsão é de outros R$ 2,9 bilhões.
No Tribunal de Contas do Estado (TCE), o gasto passou de R$ 249,5 milhões para R$ 344,7 milhões entre 2006 e 2010. Nesse período, nenhum dos poderes reduziu custos de um ano para o outro – com exceção do Tribunal de Justiça Militar, que entre 2008 e 2009 economizou R$ 1,2 milhão: de R$ 27,3 milhões para R$ 26,1 milhões. “Estamos em um período de incertezas, e o governo pediu que todo mundo coloque o pé no freio. Se houver um excesso na arrecadação, poderá até redistribuir recursos. O que ele não quer é ter que fazer cortes no meio do ano”, afirmou uma fonte ligada ao governo estadual.

Oficialmente, durante a reunião todos os presentes – os presidentes da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro (PSDB), e do Tribunal de Justiça, desembargador Cláudio Costa, o procurador-geral de Justiça adjunto Administrativo, Carlos André Mariani Bittencourt, e o presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Antônio Carlos Andrada – prometeram orientar os técnicos dos órgãos que dirigem na tentativa de cortar ao máximo os gastos para o ano que vem. Nos bastidores a informação é de que todos esperavam um reajuste superior a 10% – atendendo a média aplicada nos últimos anos.
Preocupação

Em 13 de julho – quase um mês antes do encontro com o governador –, a Corte Superior do Tribunal de Justiça aprovou uma proposta que estimou despesas e receitas em R$ 3.912.732.884, superior ao orçamento deste ano em pouco mais de R$ 1 bilhão, ou um aumento de 34%. Segundo a Secretaria Executiva de Planejamento e Qualidade na Gestão Institucional, o valor está em negociação com o governo. O recurso é necessário para bancar, por exemplo, o reajuste de 6,51% para os servidores do Judiciário, previsto em projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa. Segundo o relator da proposta na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, deputado Zé Maia (PSDB), o reajuste do TJMG vai custar mais R$ 73.062.246,55 aos cofres públicos e o do Tribunal de Justiça Militar, R$ 1,06 milhão.

Por meio da assessoria de imprensa, o procurador-geral do Ministério Público, Alceu José Torres Marques, disse apenas que técnicos do órgão ainda discutem os números e portanto não poderia comentar o assunto com a reportagem. O presidente do TCE, Antonio Carlos Andrada, afirmou que a questão orçamentária não é preocupação no órgão que comanda. “Somos o menor orçamento e nosso investimento é quase nenhum”, justificou. De acordo com o conselheiro, há obras em andamento na sede do TCE, mas as verbas já estão garantidas no orçamento deste ano e não será necessária qualquer suplementação. Do orçamento do TCE, cerca de 90% são consumidos com a folha de pagamentos. O presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro, não foi localizado pela sua assessoria para comentar o assunto.

FPNTE: ESTADO DE MINAS.

"Do rio que tudo arrasta, se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem." (Bertold Brecht).

Assim está acontecendo em Minas. A imprensa , o Ministério Público e o Tribunal de Justiça mineiros, aliados de primeira hora dos governos tucanos que nos assolam há 9 anos, acusam a greve dos professores de violenta. No entanto não divulgam e sequer consideram a camisa-de-força em que o governo Anastasia os meteu, nem a violencia da Policia Militar na repressão do movimento.
Vejam o depoimento de uma professora mineira: "Tenho estado em sala de aula há 24 anos, desde 1987. Fui parar numa sala de aula da Rede Estadual de Educação de Minas Gerais por amor à profissão e por incentivo salarial, pois quando comecei a lecionar, em 1987, o nosso Salário Base (vencimento básico) correspondia a três salários mínimos (hoje, R$1.635,00) para quem lecionava de 5ª à 8ª série, e cinco salários mínimos (hoje, R$2.725,00) para quem lecionava para o Ensino Médio. Tinha perspectiva de carreira profissional. Com o tempo, vi a nossa situação piorando ano a ano, suportável durante algum tempo, mas há 9 anos sinto-me no fundo do poço. Sou mãe e tenho dificuldades para manter as despesas da casa. Moro de aluguel, não consigo viajar de férias há uns seis anos, dependo de um Plano de Saúde que não funciona (IPSEMG), gasto dinheiro com antidepressivos para conseguir trabalhar dois horários em condições que não carecem de serem descritas aqui. Sei que existem outras/os professoras/res em situações piores e me firmo nisso para não cair no desespero diante das consequências dessa nossa luta que é justíssima.”
Assim está a realidade da educação em nosso estado.
Outro dia me perguntaram o porquê do governador Anastasia agir desta forma se também ele havia sido professor. Respondi: Anastasia pode até ter sido professor , mas nunca foi um educador.
A energia moral do universo de todo corpo docente é o local em que se forjam os conceitos sociais, os valores éticos, as relações de solidariedade, o respeito ao outro e a consciência da cidadania. Anastasia pode ter feito parte de algum corpo docente, mas sem qualquer resquicio de energia moral. Vai deixar o governo no fim de seu mandato, como entrou: marionete de Aécio Neves.
Esses tucanos neoliberais, partidários da teoria do estado mínimo, do entreguismo, já terceirizaram quase tudo em suas administrações, dos serviços de conservação, passando por penitenciarias, até a reprografia, vão também, em breve, terceirizar os ensinos fundamental e médio do estado.
O que é ainda mais desanimador é o fato de que foi o povo de Minas quem os elegeu.

Jeferson Malaguti Soares