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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Disputa de poder na polícia do SENADO



A morte de um cachorro pitbull enseja processo em que um agente, denunciado por desvio de conduta, acusa de perseguição e assédio moral o diretor do setor que faz a segurança dos senadores

Um policial do Senado mata um cachorro e sofre punição. Desvio de conduta ou disputa de poder? Clique aqui para entender o caso
Fábio Góis
Um pitbull feroz é morto a tiros na casa de um agente da Polícia do Senado. A arma utilizada no episódio, no entanto, não foi concedida pela Casa. Um caso de abuso de poder e desvio de conduta de um agente público ou o pretexto para iniciar uma perseguição pessoal, com toques de assédio moral e vingança? Essa é a questão julgada num processo que corre nos bastidores administrativos do Senado. Com 27 anos de Casa, o policial legislativo federal Rubens de Araújo Lima, 55 anos, sofre uma ação por ter matado o cachorro que invadiu a sua casa e atacou seu pastor alemão.


O fato de ter usado uma arma na condição de servidor Senado para atirar no pitbull (embora não o tenha feito em serviço) foi interpretada como abuso funcional, trazendo vários prejuízos para Rubens. Em contrapartida, ele diz que o caso está sendo usado como desculpa para que seja iniciada uma perseguição contra ele. Por trás de toda a querela, parece haver uma disputa por poder. Rubens se declara um dos idealizadores do atual sistema de segurança do Senado, que ganhou status de polícia a partir da década de 90. E diz que o atual diretor da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, o persegue por ter medo de perder seu cargo para ele

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